Em pouco tempo, dominava 95% dos pocket books publicados no Brasil: escreveu 999 novelas em seis anos, entre estórias de faroeste, guerra, policiais, espionagem, amor e ficção científica.
Quando, em 1992, sugeriu aos seus editores uma melhora na apresentação gráfica dos livros de bolso brasileiros, espantou-se com o pouco caso que eles todos manifestaram quanto ao seu projeto. Não interessava a nenhum editor melhorar a qualidade gráfica e literária dos livros que produziam e muito menos de competir em nível internacional.
Abandonou, então os pockets para se dedicar a livros maiores, mais elaborados e com maior qualidade gráfica.
Só que Ryoki se deparou com um outro problema: nenhuma editora brasileira tinha fôlego para publicar e distribuir sua fenomenal produção: uma média de seis novos títulos por mês. Ninguém é de ferro e, por fim, Ryoki cansou-se desse ritmo alucinante. Ele, então, decidiu reformular seus objetivos e durante esse intervalo de tempo, Ryoki não deixou de escrever: produziu vários romances, trabalhou como ghost writer para pessoas famosas e para empresas, escreveu roteiros e, com o objetivo de aperfeiçoar seus conhecimentos no campo da espionagem — obviamente para melhor criar seus romances — dedicou-se durante três anos à pesquisa e ao estudo da Inteligência Competitiva e fez inúmeras traduções de livros, artigos e teses para empresas desse ramo. Atualmente, o objetivo de Ryoki é produzir um romance por ano, no máximo dois.
Devido à sua intensa e extensa produção literária, desde 1993, Ryoki Inoue figura no International Guinness Book of Records, como o homem que mais escreveu e publicou livros em todo o planeta.
Sem comentários:
Enviar um comentário