sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

“Tanta Asneira Para Dizer Luanda é Bonita”

:- Press Release -:

Tanta Asneira Para Dizer Luanda é Bonita

Regressa ao palco no Teatro Nacional Chá de Caxinde em Luanda
nos dias 26, 27 e 28 de Janeiro

Mais de 1500 espectadores já assistiram a esta peça de teatro nos 6 dias de apresentação em Dezembro.
Trata-se de uma comédia caluanda interpretada por um elenco de luxo repleto de caras conhecidas dos palcos, televisão e cinema angolano que arrancam gargalhadas e aplausos da plateia durante a actuação.
O público tem recebido muito bem esta peça de teatro, um texto original cuja narrativa se passa nos dias de hoje, na cidade de Luanda.
  
Elenco: Orlando Sérgio, Raul do Rosário, Hélio Taveira, Edusa Chindecasse, Naed Branco e Yuri Sousa

Produção: Projecto Mukange / Direcção de Produção: Orlando Sérgio / Encenação: Miguel Hurst / Texto: Nuno Milagre

Cenário: FK / Música: Keita Mayanda, Leonardo Wawuti, Nastio / Figurino: Adelino Fernandes
Luz: Miguel Hurst (desenho), Kalitoso (operação) / Som: Ulienge Almeida / Fotografia: Edson Chagas
Assistência de Produção: Adérito, Zezas

Nacional Cine Teatro / Chá de Caxinde, Luanda
26 de Janeiro às 20h30
dias 27 e 28 duas sessões: 19h00 e 21h00
bilhetes: 2000 Kwz


:- Sinopse
Um assalto de esquina na noite de Luanda leva a outro assalto. Mas tal como no jogo e no amor ou como na pesca, raramente as coisas acontecem como planeado e Dadri, Koluta, Zito, Cláudia e Moxico juntam-se pela vontade de imprevistos de força maior. Parecem cinco amigos a beber um copo tranquilo, mas a conversa exalta-se em julgamento informal, num jogo aberto onde todos podem sentar no banco do soba e no tronco de réu.
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Mais informações:
Orlando Sérgio – 921388569
Miguel Hurst – 922474207

Em anexo:
-- fotografias de cena do espectáculo (todas as fotos de Edson Chagas)
-- "Kissanguá" música original composta para a peça, interpretada em palco por dois actores (letra: Nuno Milagre; música: Keita Mayanda, Leonardo Wawuti, Nastio)

:-:

            Sobre o espectáculo:           

“Um texto ritmado, quase que musicalmente composto no que diz respeito a rítmica da oralidade. Personagens que vagueiam entre a realidade e a caricatura, sempre hiper-realista. Explorar isso levou-me a limpar o palco de cenários pesados e desnecessários, potenciando assim o trabalho dos actores, que assenta numa lógica entre o realismo e a caricatura.
Através de uma linguagem acessível, queremos com esta peça aproximar o público angolano a uma reflexão que o leve a repensar os seus valores tanto existenciais como de vivência com o outro.”
            Miguel Hurst, encenador

“Já fiz dezenas de espectáculos de textos consagrados, e por essa razão, com aprovação antecipada. Neste caso trata-se de um original de um autor novo e por isso o texto à partida estava sujeito à desconfiança dos criativos e dos interpretes, mas no processo de trabalho rapidamente convenceu uns e outros e finalmente, conquistou o público que reage de forma muito calorosa ao espectáculo.”
Orlando Sérgio, produtor e actor

 “O que me vem à mente quando penso neste espectáculo é sua contemporaneidade. Nos últimos tempos tenho trabalhado textos clássicos, muito bons e fluidos que reflectem o espírito humano universal. Mas eu e os outros actores da peça vivemos em Luanda, e todos temos algo a dizer sobre a vivência nesta cidade, e as experiências que nos marcam. Este espectáculo permite-nos isso: trabalhar o universal, mas com uma ligação muito imediata à nossa realidade a partir de uma história com situações insólitas onde está bem espelhada a realidade da cidade de Luanda.”
Raul Rosário, actor

            Sobre o texto:

 “Ya, dizem que a guerra acabou”, diz o Zito. Mas a batalha do dia a dia nunca acaba, e à procura da nossa fezada vamos cometendo crimes contra a humanidade: em pequena escala e muitas vezes sem maldade.
Entre crimes e carinhos, corremos nos intervalos dos pingos da chuva que começa, mas quando a chuvada engrossa todo o mundo se molha e não seca assim tão fácil como quem pára de chover. Melhor é encontrar abrigo com desconhecidos e chamar-lhes de família.
As histórias também se precipitam sobre nós e nos salpicam, o teatro cria uma chuva de magia negra colorida, ilusão para lá do truque do momento.
            Nuno Milagre, autor

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