terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Escritora solicita mais incentivos para a literatura infantil

Angop
Escritora Maria Celestina Fernandes advoga mais incentivos à literatura infantil

Luanda - A escritora angolana Maria Celestina Fernandes solicitou hoje, terça-feira, em Luanda, mais incentivos e apoios financeiros para o desenvolvimento da literatura infantil no país.

Em entrevista à Angop, a próposito da distinção que recebeu segunda-feira do Ministério da Cultura, a escritora adiantou que o mercado literário infantil carece de um impulso a fim de se mudar o actual cenário que se regista nesta modalidade literária.

"O mercado literário infantil está pobre. Temos poucas pessoas que se dedicam à escrita infantil, talvez por causa do pouco apoio que recebemos. Actualmente contam-se aos dedos os que escrevem para crianças", disse.

Maria Celestina Fernandes avançou que com mais incentivos, mais pessoas poderão interessar-se em escrever para crianças, tendo em conta a importância das obras infantis na vida das crianças.

"É de pequeno que se cria o hábito, mas se não conseguirmos colocar no mercado livros com estórias infantis muito dificilmente estaremos em condições de criar nas crianças o hábito pela leitura e o apego aos livros", reforçou a entrevistada.

Maria Celestina Fernandes foi agraciada segunda-feira pelo Ministério da Cultura com um diploma de mérito e cinco mil dólares americanos pela sua persistência na divulgação de contos infantis e na prosa angolana.

Maria Celestina Fernandes é autora das obras "A borboleta cor de Ouro" (1990), "Kalimba" e "Retalhos da Vida" (ambas em 1992), "A Árvore de Gingongos" (1993), "Poemas" (1995), "A Rainha Tartaruga" (1997), "A filha do Soba" (2001), "O presente" (2003), "O meu canto e Os panos brancos" (em 2004).

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