Eu vi no caminho dos derrotados
as pedras que falavam a língua dos
Escravos.
Eu vi tudo aquilo que sinonimava
a dor nos tempos dos nossos
Antepassados.
Eu vi a ferradura, chibatas e
Massacres, eu vi, a morte
Muito perto de mim.
Tudo aquilo que era dor eu! senti...
Eu senti o corpo caindo, a pele
Desgastando, e com orgulho e
Um coração ferido, aquele foi
O passado que eu vivi, e senti…
Eu senti na próxima primavera
Que um homem seria a irmandade!...
Do sentimento que provinha de uma
Fera, o coração gritando viva a
Liberdade!
Por: Nilton Cortez
2 comentários:
Lindo poema,
Transpira a alma poética de tal forma, que soam retumbando todos os clamores de um tempo passado, mas muito presente na consciência de todos nós, estou deverás maravilhado e se o poeta em causa não se importar pretendo personalizar a sua veia artistica declamando este poema com muito orgulho!
Viva a sabedoria angolana, viva a cultura nacional
Angelo Reis
O poeta dos pés descalços
este poema me tocou fundo eu tanbem senti ..
um abraço fraterno..
braulio
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