quarta-feira, 31 de março de 2010

Luto - Ferdinando Montevecchi

Foi com grande consternação e pesar que o Movimento X tomou hoje conhecimento do passamento físico de Ferdinando Montevecchi ocorrido hoje em Luanda na Clínica Sagrada Esperança.

Ferdinando, membro proeminente do Elinga Teatro e cidadão Italiano residente em Angola há várias décadas era um destacado membro da sociedade civil, tendo colaborado e auxiliado numerosos artistas na senda do sucesso.

Neste momento luto e em memória de Ferdinando, o Movimento X anuncia que durante esta semana cancelerá os eventos que tinha agendado no Bar Elinga para esta Quinta dia 1 de Abril, Sexta, dia 2 de Abril e Sábado, dia 3 de Abril.

Recordamos um homem de carácter, sempre disponivel em ajudar e colaborar em projectos com fins sociais e culturais, um dos quais o próprio Movimento X.

O Movimento X apresenta as suas condolências à familia do malogrado e à Associação Cultural Elinga Teatro, e agredece ainda a titulo póstumo ao Ferdinando todo o apoio prestado. Esperemos que nesta hora esteja melhor num lugar equivalente à sua grandeza e simplicidade.

Ainda uma nota para os eventos desta semana relacionados com a celebração da paz, que conta agora 8 anos... e que perdure para o todo sempre.

X

Dia Mundial da Literatura Infantil

Projecto ler é um hábito, promove em alusão ao dia Mundial da Literatura Infantil, 2 de Abril, uma actividade recreativa no Parque da Independência.

Data: 2 de Abril
Local: Parque da Independência
Hora: 10h00

terça-feira, 30 de março de 2010

ICBG busca maior aproximação entre o Brasil e a Galiza

No dia 31 de março, no Instituto Federal de Santa Catarina, Florianópolis, acontecerá a cerimônia de lançamento do Instituto Cultural Brasil- Galiza – ICBG, em evento promovido pela Sociedade dos Poetas Advogados de Santa Catarina e a Academia Galega da Língua Portuguesa.

Para o lançamento do ICBG, estão confirmadas as presenças de autoridades e pessoas do meio literário do Brasil e exterior e programadas diversas atividades, sendo o destaque para o Recital poético musical com a poeta Concha Rousia, a violonista Isabel Rei, ambas galegas; e os brasileiros do grupo musical Portal do Choro, Coral e Orquestra do IFSC.

O ICBG

Criado em novembro de 2009, o Instituto Cultural Brasil-Galiza – ICBG é uma organização não governamental de caráter binacional, com objetivo de aproximar as culturas dos dois países e promover intercâmbios culturais, econômicos e sociais.

“O Brasil precisa conhecer mais a Galiza e perceber as semelhanças entre os povos, elas começam pela lingüística, já que esta é o berço da língua portuguesa, e podem ser ampliadas com as muitas possibilidades de intercâmbio. O ICBG é um dos instrumentos desta aproximação, que proporcionará o crescimento dos povos e a crescente aceitação da Galiza nos grupo dos países falantes do Português”, explica Silmara Pezzoni Annunciato, Presidente do ICGB no Brasil.

Para promover suas ações, o ICBG conta no Brasil com coordenações estaduais e na Galiza com uma Diretoria Executiva e grupos de trabalhos. Tanto no Brasil como na Galiza, o Instituto conta com apoios importantes, como a Instituto Federal de Santa Catarina, a Sociedade dos Poetas Advogados, a Academia Galega da Língua Portuguesa, a Associação Galega da Língua, entre outras.

Serviço

* Evento: Cerimônia de lançamento do Instituto Cultural Brasil-Galiza - ICBG

* Local: Instituto Federal de Santa Catarina - Campus Florianópolis/SC

* Rua Mauro Ramos, 950, Centro, Florianópolis

* Data: 31 de março/2010

* Horário: 9h45

MENOS FAVORECIDOS


Olá prezados amigos... estou pedindo o apoio de todos, colaborem no que poderem. Há tempos fui visitar um LAR INFANTIL e muito sinceramente, saí de lá com os olhos cheios de lágrimas, triste e comovida com o que me deparei. Tirei fotos e fiz várias filmagens para fazer um documentário sobre isso... umas das histórias que mais me tocou, foi de uma menina de 6 aninhos que lá estava com as suas 2 irmãs uma de 3 anos e outra de 4 anos, os seus pais trancaram-nas dentro de uma casota e foram embora, foram abandonadas, durante dias... e como se não bastasse o vizinho que ouviu os gritos e choros quando foi ver o q era retirou as meninas da casa onde estavam e ainda violou a mais velha, deixando-as dispersas nas ruas e encontradas no lixo... EU estou fazendo uma colectânea com alguns músicos, o lançamento deste disco, (falo de vendas e espectáculos) será de beneficência para as crianças deste Lar. E desde já o meu projecto tem como nome "MENOS FAVORECIDOS".

QUEM PODER AJUDAR FAÇA-O, COM QUALQUER COISA, COMO ALIMENTOS, VESTUARIO E OUTROS!

BANCO SOL CONTA Nº 21357021/14 (JELSON DE OLIVEIRA)
Todo e qualquer valor depositado na conta, vai reverter para o LAR INFANTIL no Huambo e em Luanda.

Zulzemara Santos

zulzemarasantos@gmail.com
+244 923 222 047


Fan Club:

Amizade:

enviado por: Zulzemara Santos

Aprenda como organizar um show


AVISA AOS TEUS AMIGOS AGORA !

Organizar, planejar, administrar e controlar os recursos necessários para realização de um show musical requer o sinônimo de produção executiva,qualquer pessoa que possua tempo, conhecimento, recursos e, de preferênciadisposição pode organizar um show.


OBJECTIVO:

- Desenvolver a capacidade moral e uma visão sistêmica de um Show;

- Estimular novos promotores de eventos;
- Incentivar novas formas culturais de promover a arte;
- Capacitar as equipes de trabalho a atingir a excelência, mesmo sob pressão;
- Entender os tipos de shows, e como trabalhar cada um deles;
- Estar sempre alerta a tudo que o rodeia no meio profissional e pessoal;
- Identificar as fraquezas, pontos fortes, oportunidades e ameaças de um Show (DAFO);
- Formas de parcerias, patrocínios, apoios;

PÚBLICO ALVO

-Este curso é indicado ao público geral, iniciantes que queiram aperfeiçoar no ramo;

-Equipes (staffs) que exerçam, ou estejam interessadas em exercer, profissionais que necessitam de actualização sobre conceitos e práticas;

-Empresários que desejam estimular a capacidade empreendedora nesta área.


NOTA: Curso interativo, dinâmico, prático, em apresentação de slides, exemplos e dicas do monitor.


FAUSTO MIGUEL

segunda-feira, 29 de março de 2010

Concurso literário "Quem Me Dera Ser Onda" chega ao Huambo


Angop
Escritor angolano Manuel Rui Monteiro
Escritor angolano Manuel Rui Monteiro

Huambo - O escritor angolano Manuel Rui está desde hoje a trabalhar na cidade do Huambo, no âmbito da expansão do concurso escolar de literatura da União dos Escritores Angolanos “Quem Me Dera Ser Onda”.

Acompanhado da gestora do projecto, Nana de Almeida, o escritor, que é também patrono, revelou, em entrevista à Angop, que manterão encontros com os governantes locais, directores da Educação e da Cultura.

Fez saber que o projecto “Quem Me Dera Ser Onda” visa descobrir novos talentos e incentivar as crianças e adolescentes à dinâmica da escrita, no domínio da prosa e ficção.

Para atingir tal objectivo, disse que a União dos Escritores de Angola conta com a participação dos professores, que devem incentivar os alunos para escreverem e fazer-se a selecção dos trabalhos a fim de encontrarem os vencedores provinciais que participarão no Prémio Nacional “Quem Me Dera Ser Onda”.

“O concurso já abrangeu vários escolas do país, infelizmente a província do Huambo que tem as suas características académicas conhecidas ainda não participou. Queremos aqui abranger o maior número de escolas possíveis”, continuou.

Por seu turno, a gestora do projecto Nana de Almeida revelou que os alunos abrangentes são os de 13 aos 17 anos.

Frisou que as famílias devem incentivar os seus educandos, ainda que estejam fora do sistema de ensino, poderão participar enquadrando o seu trabalho na escola mais próxima.

Referiu que os concorrentes da província vão dissertar sobre o tema “Meninos de Rua” e deverão escrever de uma a oito páginas, que, se aprovadas, lhes darão o direito a um prémio monetário, cujo valor não foi revelado e a oportunidade de compilar um livro em espécie de antologia, que será publicada.

“Os concorrentes, ao terem o seu trabalho publicado, serão considerados pequenos escritores. E acredito que não quererão perder este título, daí continuarão a escrever mais e mais. É este o grande objectivo do projecto”, continuou.

Aquela gestora referiu que os concorrentes têm a possibilidade de sugerir e desenvolver outros temas, para além do já seleccionado “meninos de rua”.

Publicado por Angop

"Kuxa Kanema, O Nascimento do Cinema"

Elinga Teatro e Movimento X apresentam
o documentário "Kuxa Kanema, O Nascimento do Cinema" com a presença da realizadora Margarida Cardoso.

A projecção do filme, seguida de debate com a autora, terá lugar esta terça-feira, dia 30 de Março, pelas 20 horas, no Elinga Teatro.

Kuxa Kanema retrata o nascimento do cinema em Moçambique, uma medida prioritária do Governo Moçambicano logo após a Independência, em 1975. A criação do Instituto de Cinema e as unidades de cinema móvel que mostravam por todo o país a sua mais popular produção: o jornal cinematográfico Kuxa Kanema que desejava "filmar a imagem do povo e devolvê-la ao povo”. Mas hoje, depois da guerra, desilusões e destruído por um fogo em 1991, a grande empresa que foi o INC quase não existe. Felizmente sobreviveram no arquivo as imagens que são o único testemunho dos 11 primeiros anos de independência, os anos da revolução socialista. É através dessas imagens, e das palavras das pessoas que as filmaram, que vamos conhecer o percurso de um ideal de país, que se desmoronou, pouco a pouco, com o ideal de "um cinema para o povo", e com os sonhos das pessoas que um dia acreditaram que Moçambique poderia vir a ser um país diferente.

Margarida Cardoso realizou diversos filmes em Moçambique dos quais se destaca a longa-metragem "A Costa dos Murmúrios", filme que conquistou vários prémios em festivais de cinema.


Largo Tristão da Cunha, n. 17, 1. Andar, Luanda, Luanda 1320, Angola

FESTI-ANGOLA 2010

O MAIOR FESTIVAL DE MUSICOS ANGOLANOS NA DIASPORA.

DIA 10 De ABRIL ESTAMOS TODOS JUNTOS NO PAVILHAO ATLANTICO.

mix fm

Presenca de: Elias Dya Kimuezo, Carlos Burity, Paulo Flores, Bangão,

Yuri da Cunha, Eduardo Paim, Yola Semedo, Heavy C, Perola, Matias Damasio,

Ary, Yannick Afroman, Anselmo Ralph, Kalibrados, Big Nelo, Army Squad, Bruno M,

Dog Murras, Os Vagabanda, Sebem e Muitos Mais...

Bilhetes A venda:

Dos 10 a 15 Euros

mix fm

Lojas FNAC (Almada, Cascais, Chiado, Colombo, Gaia Shopping, Norte Shopping,

St. Catarina, Mar Shopping, Algarve, Coimbra, Madeira, Braga, Viseu, Alfragide, CC Vasco Gama, Guimarães)

Corte Ingles ( Lisboa & Gaia)

Media Markt (Braga, Porto, Rio Tinto, Aveiro, Sintra, Alfragide, Benfica, Gaia e Leiria)

Visite os Seguintes Sites para Compra Directa ONLINE:

www.blueticket.pt

www.pavilhaoatlantico.pt

Video do Show

Spot Internacional

domingo, 28 de março de 2010

O Carnaval em Angola

A Mira Clock é uma "levarteana" de olhar doce e angelical. Uma mulher que timidamente busca na arte a expansão da sua alma. Exprime-se livremente em textos onde as suas dúvidas e inquietações se tornam em metáforas que descreve em jeito de crónicas do seu dia-a-dia.

Reflexões de Mira Clock:


Ah! O carnaval!... como é bom viajar em minhas memórias e reviver a minha infância: as bodas de carnaval no bairro da avó, os quimones e as saias de pano provenientes do Congo, os rapazes mascarados de senhoras com vestidos e perucas, as pinturas exageradas, as roupas rasgadas e outras fantasias improvisadas; surpreendente, ainda, era o entusiasmo que nos caracterizava enquanto fazíamos os colares de missangas, de rebuçados ou pipocas, para desfilarmos pelas ruas ao ritmo dançante das diferentes coreografias por nós desenhadas e arquitectadas. E todo este festejo de rua culminava na emoção de assistir pela televisão os desfiles dos grupos carnavalescos na marginal movidos pela curiosidade de tentar imitar o cabetula ou a varina, mesmo sem grande êxito; No desatar da alegria, o carnaval era uma festa do povo onde a folia era sentida por todo lado: nos brilhos, nas gargalhadas por detrás das máscaras e nas lantejoulas que conferiam um brilho fascinante ao carnaval daquela época …
Mas com o passar dos anos, a imperiosa mão do tempo, começou a pesar em mim e para trás ficou a minha infância; ficou também a folia, ou seja, de carnaval em carnaval, eu comecei a sentir menos a magia das cores e da música, gerada por esta festa do povo; perante esta realidade questionei-me: o que terá sucedido? e quase imediatamente e, a priori, pensei: “bom se calhar eu apenas cresci e me desinteressei, por isso, deixei de prestar a atenção”; mas pouco convencida servi-me das faculdades da observação e da análise: “eu cresci! Mas continuam a existir crianças! Então, porquê que já não vejo as crianças todas mascaradas e felizes como antes? E os adultos?! Porquê que os vejo indiferentes a este facto! O que se passa afinal? E neste meu pequeno diálogo interno consegui ao menos chegar a uma triste conclusão : “em muitas mentes a ideia de festejar o nosso carnaval está a morrer, arrastando a passos largos a nossa cultura para o cemitério do esquecimento; mas sabem mesmo o que mais me chocou? Foi, e digo com a frontalidade de quem sabe assumir os seu erros, perceber que eu fazia parte desta escumalha; reconheci-me igual a tantos outros que com a excepção das badaladas festas de carnaval nas discotecas da moda, nos grande salões e das fantasias fashion das boutiques, estão-se literalmente nas tintas para a cultura do carnaval; no fundo para o nosso povo e para as nossas crianças;
Perante este meu acto de contrição, e esta desilusão para com a minha conduta pensei com alívio que a esperança é a última a morrer! E de esta minha reflexão pessoal surgiu este artigo que tem a intenção de tentar resgatar em algumas mentes angolanas o interesse digno de uma cultura que nos pertence.

Imaginem só! O que seria do carnaval se aquelas pessoas que lutam para mantê-lo vivo desistissem de lutar? Imaginem!!! O que seria se já não houvessem desfiles na marginal, nem pessoas nas ruas mascaradas?… talvez não houvesse grandes mudanças na nossa vida diária, mas o que seria da nossa cultura? Será que um povo sobrevive sem cultura? Sem aquelas características que o identificam? Acredito que até se pode sobreviver mas seria como se vivesse só por viver! Desprovidos de uma origem, de um passado, de uma identidade…e na minha humilde opinião, a cultura de um povo é a sua alma, o seu suporte, logo, deve ser preservada e respeitada; assim, não poderia deixar este meu artigo sem algumas soluções benéficas para o carnaval; vamos todos dança-lo sem quijila; vamos passar o testemunho aos nossos filhos e aos nossos irmãos; vamos aplaudir e lisonjear os grupos carnavalescos; vamos criar iniciativas diversas para salvaguardar a nossa tradição, pois é por ela que sabemos quem somos e de onde viemos… mas mais importante, para onde queremos ir! Como tal, que não haja uma leve hesitação no desejo de enaltecer o nosso orgulho de sermos angolanos, gritemos todos bem alto, VIVA A CULTURA, VIVA O CARNAVAL, VIVA ANGOLA…. Obrigada!




LEV’ ARTE
MIRA CLOCK
Fevereiro De 2010

Ngonguita lança "No Mbinda..."

Conhecí-a num evento poético do Lev´Arte. Exímia declamadora! Encantei-me ao ve-la declamar o poema “Lamento de mãe” do livro Mátria. Daí em diante não mais me desliguei dessa mulher, a Etelvina da Conceição Alfredo Diogo, a nossa Ngonguita que nasceu na cidade de Ndalatando, Município do Kazengo, Província do Kwanza-Norte.

A Ngonguita entrou em contacto com a literatura motivada pela sua avó, exímia contadora de histórias da tradição oral africana. Em 1976, por altura da libertação da Província do Uíge, vê publicado o poema da autoria do seu pai no Jornal de Angola, com o qual ganhou o 2º prémio, num concurso realizado em prol da libertação daquela Província, pela forma excelente como declamou. Ela tem poemas publicados no Suplemento “Vida e Cultura” do “ Jornal de Angola” e no Semanário “ O Independente”.

Ngonguita Diogo, nos brinda com o “NO MBINDA, O OURO É SANGUE”. Embora esta obra seja a primeira que publica, ela tem já 3 livros escritos e em processo de edição. A nossa linda é formada em Administração, e ao longo da sua carreira tem vindo a exercer funções de Direcção, nos vários ramos estatais e privados.
O livro foi prefaciado pelo kamba Luís Rosa Lopes, autor do livro “Uma Maria João e os knunca”. Lueji Dharma em representação da Chiado Editora escreve sobre o Mbinda,“... a autora romanceia uma vivência onde a bondade é confrontada com a maldade que se refugia em feitiços onde o Diabo envolto em enxofre corrompe almas fracas. No Mbinda a lógica de esquemas matreiros, de traições e mentiras é descoberta numa teia de relações onde tudo o que parece não é. O amor é renunciado em troca de ganhos materiais e de uma suposta aparência que nunca pode ser defraudada. A fraqueza de espírito patente nas personagens recriadas acaba por ser a porta para sentimentos de ódio, raiva, ciúme e inveja. Alimentado pela maldade de algumas personagens o Diabo vence, dando liberdade, ao terror numa quinta onde nem a beleza natural da paisagem contrapõe os actos de violência que ali se desenrolarão...”

Caro leitor, o lançamento do "Mbinda..." foi deveras uma festa. Valeu termos esperado demoradamente pela chegada dos livros. Enquanto isso o protocolo, onde desfilavam meninas lindas, serviam-nos quitutes da banda enquanto metiamos a conversam em dia. Jornalistas, escritores, estudantes, amigos e familiares da autora, deleitavam-se com o evento que teve momentos altos com o grupo teatral “Tata Yetu” a exibirem-se numa coreografia linda “o terror negro” ou simplesmente a “dança da múmia” como é conhecido entre os amigos. “Filho de peixe é peixe” diz o ditado, aí que o menino mais novo da Ngonguita arranca estrondosos aplausos da plateia quando homenageia sua mãe com um lindo poema e, coroa sua mãe com um arranjo de bonitas flores. A Ngonguita, como era o dia dos pais, também honra seu "velho" que alí se encontrava animado, orgulhoso pela filha que estreia o mundo dos livros. A festa continuo noite adentro, com os últimos convivas a sentirem o peso do Mbinda nas pernas (alguns passaram os limites do champanhe). Eis abaixo extractos do livro da menina:

“...Nas margens fertilizantes dessas fontes, que a natureza plantou no sítio para compensar a sede de quem por aí passasse, brotaram ervas e plantas de estio, regadas pelas lágrimas desses dois olhos. De entre as plantas aí existentes, encontrava-se uma rastejante que deu fruto, não comestível, chamado “mbinda”. Esse fruto depois de seco e esvaziada a semente, apresenta uma cavidade oca, o invólucro é utilizado pelas mulheres para conservar água. Como nesse maravilhoso sítio abundava muito dessa planta a população apelidou o lugar de jimbinda; mais tarde passou a chamar-se simplesmente “Mbinda” nome também adoptado por uma família da região...”

“... A poeira não parava num só lugar, contorcia-se com a surra dos ventos que arrastaram as folhas amarelecidas e secas para se revigorarem nas tetas de Kibungo e Kadibanga, a lua debatia-se aflita, teimosamente mostrou apenas metade do rosto na noite em que o destino coseu a sorte do Kangolo, porque a morte se esqueceu da alma que vadiava errante nos cafezais da sanzala, o vento empurrou-a para se juntar ao menino Kamueji e assim poder vingar-se de quem julgava ter sido o seu agouro...”

“... O breu engoliu a sanzala espalhando-se até aos corações dos homens. O grande império da Dona Kialengukuka, lá pelas bandas do Morro M’Binda, ruiu ao expor o demónio vestido de santo com a alma do Rei do café na mão. Ufolo encantou a todos com o ritmo do seu chinguilar angustiado, enquanto as nuvens da tempestade derramaram todo o seu sangue nos cafezais e o envenenaram...”




Comentário nas fotos:
Capa do livro lançado; Ngonguita Diogo comprimentando o escritor Trajanno Nankova Trajanno visivelmente animada; mesa onde vemos Lueji Dharma, o escritor e deputado John Bella, a escritora e o prefaciador L.R.Lopes; menina linda do protocolo; o pai da Ngonguita; o Tata Yetu e a "dança da múmia"; a plateia; o filho da Ngonguita; a escritora Marta Santos e a Nana de Almeida da UEA; Nguimba Ngola e a linda reporter da TPA.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Heavy C promete "show" com muito amor e energia


Heavy C promete apresentar os melhores sucessos nos espectáculos na Casa 70
Fotografia: Dombele Bernardo
O artista Heavy C garantiu ontem, ao Jornal de Angola, que vai realizar um espectáculo clássico “memorável com muito amor e energia”, dedicado às mulheres, amanhã e na quinta-feira, a partir das 22H00, na Casa 70.
Heavy C disse que vai subir em palco com duas novas fozes femininas: “pretendo apresentar neste espectáculo duas cantoras novas, que vão acompanhar-me ao longo da noite”. O artista é acompanhado pela sua banda e vai interpretar 22 temas musicais.
O autor do tema “Homem casado” informou que vai interpretar temas do disco “Não Largo o Amor” e outros êxitos que marcaram o início da sua carreira. “Vou cantar no meu estilo que é o souk, semba e também algumas rapsódias. Pretendo ainda fazer uma incursão pela minha carreira artística interpretando os maiores êxitos”, explicou.
O músico disse que o objectivo é criar maior interacção entre os artistas em palco e o público, e continuar a promover o crescimento da música angolana. “ Estas actividades têm-nos ajudado muito a manter-nos no activo”, disse.
Heavy C elogiou os músicos pelo empenho que têm demonstrado na preservação e valorização da música nacional, reconhecendo a necessidade de se aumentarem os incentivos aos artistas. “A música nacional está a crescer e o aparecimento de outros espaço culturais vai permitir uma maior diversidades de espectáculos”, destacou.
Heavy C disse que as pessoas que aparecerem no espectáculo vão ter direito a um exemplar do seu último trabalho discográfico, “Não largo o amor”, e um exemplar do livro “ Quando a mulher se cansa”. O cantor disse que “esta vai ser uma oferta para homenagearmos as mulheres neste mês que lhes é dedicado”.

Segundo livro

Heavy C disse que continua no mundo da literatura e revelou que está a preparar o seu segundo livro para ser publicado no final deste ano. Acrescentou que projecto só vai ser realizado graças ao sucesso alcançado com o livro “ Quando a mulher se cansa” e o disco “Não largo o amor”.
O artista disse que “o ano passado foi fantástico, porque a par do lançamento do livro, consegui concretizar alguns projectos em carteira como colocar no mercado discográfico mais um CD”.
Heavy C disse também que o seu DVD com músicas ao vivo, gravado durante vários espectáculos de apresentação do disco “Não largo o amor”, realizado em 2009, na Casa 70, em Luanda, tem depoimentos, imagens dos bastidores e dos espectáculos.
Acrescentou que a música angolana feita nos últimos cinco anos tem contribuído para a divulgação de mensagens positivas que despertam à reflexão e ao debate público. “Este meu novo livro e o DVD vão ser a sequência dos melhores momentos da minha carreira, onde vou abordar as minhas experiências diárias”, disse.
Heavy C elogiou o trabalho desenvolvido por colegas como Paulo Flores, Matias Damásio, Conde, Yannick, Ary, Yola Semedo e Pérola e diz que este ano, vai haver um aumento significativo da produção musical. “Penso que o aumento de artistas no mercado, está a resultar na melhoria da qualidade musical e dos espectáculos”, referiu.
Heavy C publicou a 25 de Julho de 2009 o seu mais recente disco, “Não Larga o Amor”, que tem temas como “Casamento só Pra Quê”, “Não se Mete Lá” e “Como me Sinto Eu”.

Dia Mundial da Poesia 2010

O Lev’ Arte é um Movimento Literário que tem a Poesia por ponte e veículo de deslocação para atingir os seus fins; tem por objectivos o incentivo à leitura, criatividade artística, ao gosto pela literatura, bem como a criação de condições para o surgimento de novos talentos literários e a publicação das suas produções artísticas. No dia 21, data promulgada pela UNESCO para ser celebrada como Dia Mundial da Poesia, os levarteanos brindaram a plateia com muita animação.

O que algumas vozes disseram sobre a poesia:

A poesia como manifestação artística e subjectiva, de interpretação personificada e individualista é, num outro ângulo, uma terapia do ego. É uma breve viagem aos recônditos do íntimo. Uma contemplação espontânea do indivíduo relativamente a si próprio. A poesia traduz forte sensação de lazer, e guerra ao mesmo tempo; traduz uma esperança bailarina que não exclui o prazer de dançar com o desespero no mesmo recinto de encenação que é o papel. A poesia traduz os sentidos ausentes no presente; celebra o elo do passado com o futuro. (João Papelo)

A poesia, no seu sentido mais restrito, parte da linguagem verbal e, através de uma atitude criativa, transfigura-a da sua forma mais corrente e usual (a prosa), ao usar determinados recursos formais. Em termos gerais, a poesia é predominantemente oral - mesmo quando aparece escrita, a oralidade aparece sempre como referência quase obrigatória, aproximando muitas vezes esta arte da música. (Wikipédia)

"Mas o que vou dizer da Poesia? O que vou dizer destas nuvens, deste céu? Olhar, olhar, olhá-las, olhá-lo, e nada mais. Compreenderás que um poeta não pode dizer nada da poesia. Isso fica para os críticos e professores. Mas nem tu, nem eu, nem poeta algum sabemos o que é a poesia." (Garcia Lorca)

"A poesia é a arte de materializar sombras e de dar existência ao nada."(Edmund Burke)

"A poesia é a música da alma, e, sobretudo, de almas grandes e sentimentais."(Voltaire)

“Doce poesia

Rosto opaco
Olhar subjectivo
Signos de Paz
Caminhos da alma
Na mudez da noite
Rasgada na Mente
Labirinto de Amor
Suor da caneta
No papel da Mente
Oh doce poesia”
(Nguimba Ngola in Mátria)

Sound Systems Sessions


Movimento X presents this week @ Elinga Bar the X Sessions! Luanda, Angola:

Sound Systems Sessions (Sssssss!)

Are you ready for the good vibes?

Em destaque esta semana, o concerto da banda Francesa de Reggae CITY KAY que actuarão esta Sexta-Feira no Elinga Teatro conjuntamente com a banda Contraste. Criado em Rennes em 2007, o grupo CITY KAY reúne 6 apaixonados da música reggae autêntica, eficaz e inspirada. Recordando-se do som e da arte do groove subtil e incomparável das melhores produções jamaicanas e inglesas dos anos 70 e do princípio dos anos 80, o combo apresenta uma música de forma tradicional e arranjos imparáveis. Ainda em destaque a quarta sessão do MIX FM Club com os irmãos Ricardo e Paulo Alves. Para quem ainda não viu… estão em exibição os últimos dias da exposição de Marco Kabenda que somará dia 27 mais um aniverário.


Chokolate Quente

Djing – Afrologic Brothers (entrada livre)

Exposição Pintura Marko Kabenda MK2010

ARTS, HIP HOP, AFROBEAT AND SOULFULL HOUSE , SOULFUNK, NU-JAZZ, BROKEN BEAT & DERIVADOS

Sexta, Friday 26.3.10

City Kay in the city

Concerto ao vivo com a Banda CONTRASTE e CITY KAY – 21h30 – 1.500 kwanzas (inclui uma bebida) – Destaque

Djing - DJ Luís Som, DJ Vadomix & DJ Leandro Silva – 23h00 – 1.000 kwanzas (inclui uma bebida)

Exposição Pintura Marko Kabenda MK2010

ARTS, LIVE CONCERT, REGGAE, ROCK, SOULFULL HOUSE, HIP HOP, ELECTRONIC & HOUSE

Sábado, Saturday 27.3.10
Mix FM Club Party (Session IV)

Djing – DJ Paulo Alves & DJ Ricardo Alves + DJ Convidado – 22h30 – 2.000 kwanzas (inclui uma bebida) – Destaque

Exposição Pintura Marko Kabenda MK2010

ARTS, HOUSE

Ao lado do edificio do BPC - Entrada livre à Quinta Feira!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Wagner Dias na Mesa Bicuda

A palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz".

Por definição, fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível.

Convidamos Wagner Dias que no seu jeito carioca, pisou o palco do The Kings Club. Amante do surf este fotógrafo assume-se e dedica-se no seu trabalho pois para ele “a vitória vem da vontade de fazer tudo certo”.
Contagiado pelo calor humano e carinho do Lev´Arte, Wagner nos relata o abaixo:


VIDA E OBRA

Quem é Wagner Dias?
Sou produtor de vídeo e Fotografo profissional, editor de imagens e vídeo e natural do Rio de Janeiro, Brasil. Nasci em 11/04/1964.

Como a fotografia entra na sua vida?

Trabalhando com informática desde 1983, a fotografia entrou como um hobby, após terem sido lançadas as primeiras câmeras digitais e impressoras a jacto de tinta no Brasil. A partir de 1997 a fotografia passou a ser a profissão onde nunca deixou de estar ligada a informática na área de edições de imagens e outros itens mais.

Que fotográfos admiras?

Alexandre Oliveira e Wladimir Damaso, por terem sido as pessoas que dedicaram um pouco de seu tempo a me aperfeiçoar no ramo da fotografia.

Qual o melhor momento que fotografou?

Já existiram vários momentos bons, mas um que me lembro foi em uma praia do Rio de Janeiro onde fotografava o surf em um final de tarde com ondas altas, mar revolto e praia deserta, um cidadão arriscou entrar no mar para banhar-se, e afogava-se, comecei a fotografar mas interrompi as fotos para ajuda-lo, quando retornei percebi que só haviam 2 ou 3 fotos do momento, e essas ficaram marcadas pelo fato de já ter ouvido de vários fotografos que a profissão está em primeiro lugar, tive muita satisfação no momento em que cliquei e imediatamente larguei a camera para ajuda-lo, pode nao ter sido a melhor fotografia que fiz mas foi o melhor momento em que podia estar fotografando.

Já lhe impediram de tirar fotos? Como reagiu?

Sim, já me impediram de tirar fotografias, isso é normal no ramo quando são necessárias às fotos em locais não permitidos por leis governamentais e empresas particulares. A reação tem que ser tranquila e sensata, pois isto faz parte da profissão.

Participou de exposições fotográficas? Quais?

Sim, paricipei de uma exposição fotográfica referente as fotos de esportes aquaticos, como o Surf, KiteSurf e WindSurf.

Fale resumidamente de outros trabalhos que faz...

Por gostar muito dessa profissão na qual eu atuo me dediquei muito a todos os tipos de fotografia, sendo assim estou pronto a fazer qualquer foto que seja necessária. Também faço edições de imagens, criação de lay-outs e impressões de imagens em qualquer formato ou tamanho.

FOTOGRAFIA E ARTE

Há acérrima discussão sobre se fotografia é arte. O que se lhe oferece comentar?

Sim, a fotografia é uma arte sim... Pois assim como um pintor as vezes leva meses ou anos para fazer um quadro, o fotográfo quando sensivel a natureza ou a situações momentâneas tem apenas segundos para fazer esta pintura, pinturas essas que muitas das vezes ficam registradas em nossas mentes e nunca mais nos deixam. Sendo assim, acho que pode-se considerar uma arte.

Que relações pode existir entre literatura e a fotografia?

Relações totais, pois são duas artes ligadas. Imaginem fotos artisticas descritas por belas palavras.

Você tem planos de editar um livro?

Sim, livro este onde as fotos sejam acompanhadas por belos poemas referente as mesmas.

A FOTOGRAFIA E O FOTÓGRAFO

Qual a sua opinião sobre a invenção da fotografia, foi Louis Jacque Mande Daguerre ou Joseph N. Niepce?

Considerando o que a história diz, que no século IV a.C., o grego Aristóteles observou algo que o fascinou: a luz que entrava por um pequeno orifício projectava a imagem exterior ao contrário. Em seguida Leonardo da Vinci descreveu uma câmara escura portátil, modelo com um espelho e uma lente, usado pelos artistas do século XVI, para projectarem imagens. Mas não sabia ainda como fixar as imagens. Em 1829, o francês Niepce revestiu uma chapa de metal com substâncias químicas sensíveis à luz e, utilizando uma câmara escura, projectou uma imagem na chapa, a exposição durou oito horas e ele assim fixou a primeira fotografia. Em 1839, Daguerre aperfeiçoou este processo, criando um aparelho em que a exposição era só de 30 min, o problema é que esta máquina pesava 50 Kg. Em 1841, o inglês William Fox Talbot inventou um processo de produzir fotografias em negativo do qual se podiam obter as reproduções que se quisesse a preto e branco, e assim por diante até os dias de hoje.

Então minha opinião é que efetivamente não houve um inventor da fotografia, isto foi um processo de longos e longos anos, sendo aperfeiçoado cada vez mais pelo homem.

Fazer fotografia é apenas apertar o disparador?

De jeito nenhum, uma fotografia tem que ser trabalhada, apesar de certos momentos o fotografo ter muito pouco tempo para isto, as vezes tendo apenas segundos. Acho que o verdadeiro profissional sempre se preocupará com este detalhe e por último, o simples apertar do botão de disparo.
O que determina se um fotógrafo é amador ou profissional?

A preocupação com cada fotografia que vai fazer, o carinho com que faz isto e o conhecimento técnico em todas as formas, tanto de ambientes onde a foto será feita como da tecnologia a explorar de seu equipamento.
Que especialização na fotografia mais aprecia? Fale um pouquinho das demais especializações.

Meu conceito sobre as especialidades da fotografia giram em torno da luz, acho que um fotografo que sabe trabalhar bem seu equipamento em consequencia da iluminação que se encontra no momento da fotografia ele pode ser considerado um especialista em qualquer tipo de foto. Seja em estudios, externas, esportes, submarinas, aéreas, publicitárias, eventos, fotojornalismo, etc. Agora a que mais aprecio são as fotografias de esporte, pois os movimentos rápidos e muitas vezes com baixa lumonosidade fazem o fotografo se esforçar mais para ter uma grande foto.

Segundo o fotografo brasileiro Otto Stupakoff “O maior desafio do artista é o de encontrar sua própria voz", já encontrou sua voz na fotografia?

Eu não diria encontrar sua própria voz, mas acho que assumir sua própria voz, pois não se criam artistas, nascem artistas, basta que este filho da natureza consiga no meio de tanto capitalismo conseguir assumir e vencer com seus dons. É o que procuro fazer dentro de minha criatividade e obviamente minhas limitações.

Que obstáculos enfrentam os fotógrafos?

No meu ponto de vista é o mercado de trabalho, na maioria das vezes, não dar o devido valor a uma fotografia profissional, achando, muitas vezes, que a fotografia não passa de um simples click no botão de disparo.

MULTIMÍDIA

Como pode um escritor, poeta ou músico tirar proveito da multimídia digital?

O proveito pode ser tirado de muitas formas, seguem alguns exemplos: Um livro de poesias com um CD anexo onde o leitor poderia escutar a poesia ao mesmo tempo que lê seu livro e visualiza as fotos, Cartões de visitas digitais, em forma de CD, onde podem ser colocadas suas obras em áudio, vídeo, fotos ou até mesmo escritas, e assim por diante, são muitas as formas de ser tirar proveito da multimidia.

GERAL

Tem contactos com fotógrafos angolanos? Quais?

Muito pouco, mas posso citar um que realmente mantenho contacto, é Paulino Damião (fotojornalista do Jornal de Angola), onde já fizemos muitas fotografias juntos aos arredores de Luanda, e que hoje já se tornou um grande amigo.

Fotografou em Angola, Conta-nos a experiência.

Sim, experiencia magnifica fotografar em Angola, principalmente aos arredores da cidade, onde encontrei pessoas vivendo o dia a dia com felicidade independente de suas situações, trajes diferentes, paisagens belas e diferenciadas.

O que quer deixar como mensagem para o Lev´Arte e a plateia?

Bom... para deixar uma mensagem preciso primeiro citar a sensação que tive ao conhecer o Lev`Arte e as pessoas que lá estavam. Foi uma sensação de leveza, ver estampado nos rostos de cada um o prazer de ali estarem, e poder sentir a dignidade e carinho de todos, também a vontade interior de cada um em conseguir levar este movimento para frente. Como este tipo de conduta segue meus pensamentos e objetivos a mensagem que posso deixar é a que sempre sigo, que é a seguinte:

A vitória vem da vontade de fazer tudo certo.
Do início ao fim.
De não se permitir errar.
E dar de si o máximo absoluto.

Desta forma acho muito difícil não conseguir atingir nossos objetivos. Muito obrigado a todos.