Angola que estará presente pela terceira vez será representada este ano por dois grupos: a Companhia de Teatro Dadaísmo e o Miragens Teatro.
Organizado pela Talu Produções, o festival visa a troca de experiências no domínio das artes cénicas entre os diferentes grupos e companhias de teatro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa. Esta será a primeira vez que os oito países da comunidade estarão representados no certame, já que as edições anteriores foram marcadas pelas ausências de São Tomé e Timor-Leste.
A lista de participantes é constituída ainda pelos grupos Barracão Cultural, Novo Ato e Galpão (do Brasil), Centro Cultural de Mindelo (Cabo Verde), Oprimido (Guiné-Bissau), Companhia de Teatro Gungu e Teatro Kudumba (Moçambique), Binólogos, A Barraca, Teatro Meridional e Trigo Limpo Teatro (Portugal), Companhia Teatral Yohanbulak (Timor-Leste) e Fóló Blagi (São Tomé e Príncipe).
No total, estarão presentes cerca de 110 pessoas. A caravana angolana será constituída por 15 elementos, entre encenadores e directores artísticos. A Companhia de Teatro Dadaísmo exibir-se-á nos dias 17, 18 e 22 de Julho, às 20 horas, com a peça “Olímas”, e o Miragens Teatro nos dias 17 e 23, às 19 horas, com a peça “4&30”.
Para a curadora do evento, Tânia Pires, “o FESTLIP trata-se de um festival sem fronteiras que envolverá 40 representações, num espectáculo onde cada companhia poderá mostrar as suas habilidades no domínio das artes cénicas.
“A expectativa é maior. A alegria de reunir nesta III edição todos os 8 países da CPLP é grande. É uma celebração sem limite que vem crescendo desde a primeira edição e que tem aumentado o interesse do público”, disse.
A par do teatro, a organização reserva um leque diversificado de atractivos como a mostra de gourmet, uma pesquisa feita por Joana de Carvalho à volta de especiarias de culinária dos oito países da comunidade.
Seguir-se-ão duas mesas redondas, a primeira para debates com jornalistas culturais dos países representados, onde em companhia dos encenadores passarão em revista assuntos relacionados como a situação do teatro lusófono. A segunda é destinada aos dramaturgos e será orientada por José Mena Abrantes, director do Elinga Teatro, no painel reservado ao país.
SHOW DAS MULTIDÕES
O Festlip-Show é um dos momentos mais emotivos do festival em que a música ao vivo é a tónica dominante.
Para o efeito, será erguido um palco italiano de forma quadrada com mil e quinhentos watts de som, um milhão de luz, incluindo um sistema de efeitos diversos. A parte técnica integrará uma série de projecções num clima de luz magenta, cor dominante do festival, e vários banners.
Entre os artistas e bandas convidadas constam Abel Dueré, músico e compositor angolano radicado no Brasil, o cabo-verdiano Hélio Ramalho, a orquestra brasileira Voadora, o Dj Mam com a participação especial de Elsa Lucinda e, de Moçambique, Cheny Wa Gune.
O festival contempla ainda uma exposição fotográfica com imagens captadas durante o projecto de oficina teatral itinerante pelos países da CPLP, levado a cabo pela Talu Produções.
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